Novo regionalismo
Björn Hettne
O autor no inicio do texto nos apresenta o problema ontológico quanto a definição do que se entende por regionalismo. Mostrando que diferentes especializações na ciência social produzem diferentes definições para o fenômeno do regionalismo, é citado também um problema epistemológico decorrente dessa variedade de definições.
Em seguida o autor chama a atenção para o problema da classificação do “velho regionalismo” e do “novo regionalismo”, afirmando que algo não deveria ser chamado de novo quando é utilizado a mais de duas décadas e esta em constante mutação. Na primeira sessão o autor descreve “velho regionalismo” e o “novo regionalismo” sendo que esse ultimo na verdade é o regionalismo no contexto da globalização.
A primeira sessão é iniciada com a conceitualização do regionalismo e de outros termos importantes como região, cooperação regional, interação regional, regionalização e construção de regiões. Para isso o autor toma emprestado definições da geografia, das relações internacionais e de uma vasta gama de autores com diferentes visões e definições dos termos apresentados anteriormente.
Ao adentrar nos primeiros debates o autor mostra que as teorias mais relevantes para se estudar o velho regionalismo são o federalismo, o funcionalismo e o neofuncionalismo, onde nos dois primeiros nota-se uma rejeição a participação da nação-Estado nos processos de integração regional. E o neofuncionalismo vem de encontro a essa visão afirmando que a Nação-Estado possui um papel importante como tomador de decisões políticas. Onde a interdependência eventualmente levaria a uma integração política.
O debate recente foi modificado em relação ao se predecessor devido a entrada de um novo fenômeno no cenário mundial que foi a chamada globalização.E as diferentes visões sobre a natureza da relação entre o regionalismo e a globalização são apresentadas pelo autor. Pontos como a visão dos neoliberais e a forma como a economia