novo mundo e velho mundo
A descoberta deste novo continente expandiu o horizonte geográfico dos europeus que até então consideravam a Europa, a África e a Ásia como os únicos constituintes do Mundo. Em contraste com o Novo Mundo, os continentes europeu, africano e asiático formavam o Velho Mundo.
Origem do nome[editar | editar código-fonte]
Pedro Mártir de Angleria cunhou o termo Novo Mundo1 (novi orbis) numa carta de Novembro de 1492, na qual se referia à primeira viagem de Colombo à América.2 No ano seguinte de Angleria refere-se novamente ao Novo Mundo (orbis novus).3 . Em 1516, de Angleria publica o livro De orbe novo ("Sobre o Novo Mundo").
O termo foi também utilizado por Giovanni da Verrazzano na descrição da viagem que efectuou em 1524 ao longo da costa atlântica da América do Norte(as actuais costas Leste dos Estados Unidos e do Canadá).4
Outros usos[editar | editar código-fonte]
Novo Mundo pode-se referir a outras coisas mais específicas, como:
em um contexto histórico, ao se referir ao descobrimento europeu da América; em biologia, para descrever grupos de espécies que são encontradas apenas na América;
velho mundo
Velho Mundo é um termo generalizado e relativamente recente que define o mundo conhecido pelos europeus até ao século XV, ou seja, a Eurásia e África: os continentes europeu, africano e asiático e ilhas adjacentes.1
É um termo usado geralmente em oposição a Novo Mundo (que inclui as Américas). A Eurásia e África recebem o nome de Velho Mundo por que foi neste lugar que surgiram as mais antigas civilizações de que se tem conhecimento. Foi em áreas do norte da África e em partes da Ásia que se desenvolveram, por volta de 7 000 a 3 000 anos atrás, sociedades como a fenícia, a suméria, a assíria e a egípcia. Também fósseis ou esqueletos mais