Novas tecnologias na cartografia
O uso de novas tecnologias no ensino constitui uma importante demanda dos programas oficiais de educação.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) apresentam diretrizes curriculares nacionais do ensino fundamental e médio. Esse documento aponta, como uma das tarefas do ensino fundamental, a utilização pelos alunos de “diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos”
A importância do acesso ao conhecimento reside então, no fato de despertar a participação consciente e organizada da sociedade, ingrediente fundamental para o embasamento da vontade política das administrações públicas e sustentabilidade de políticas públicas voltadas aos interesses da comunidade. Quando a escola conseguir contribuir para esse processo, acreditamos que a pedagogia da comunicação alcançou seu objetivo maior, que não está circunscrito aos muros escolares, mas que é capaz de transcendê-la, integrando a escola às necessidades da vida.
Com o desenvolvimento destas iniciativas reforça-se o apoio à formação de um cidadão mais consciente em termos de intervenção territorial.
A questão que se levanta é: conseguirá a geografia se apetrechar para dar resposta, em tempo útil, às necessidades que surgem sobre a criação de novas metodologias, novos procedimentos e novas áreas de trabalho? A resposta só poderá ser afirmativa, quando se descobrir à forma de o fazer, e assim estaremos perante não a Nova Geografia, mas perante uma Geografia Nova.
Caso contrário, ficando à margem dos processos inovadores, com a massificação do uso do geoprocessamento e de outras tecnologias de manipulação de informação geográfica e com a crescente utilização de cartografia temática digital integrada em software de uso corrente, a Geografia correrá sério risco de o cidadão comum, entre outros aspectos, não a considerar entre as ciências relevantes para a Sociedade de Informação, ficando assim, remetida para contributos