novas configuracoes familiares
Introdução
Este seminário aborda sobre a família contemporânea não mais como uma unidade ou como um modelo único de estruturação, compreendendo que, hoje, há arranjos familiares diversos e que cada vez mais comuns a composição de famílias homoparentais (formada por pais divorciados, por pessoas que optaram por ter e criar filhos sozinhas (produção independente) monoparentais e homoafetivo masculinos e femininos. A família constitui um dos temas mais discutidos no campo das ciências humanas e da saúde, bem como nas políticas públicas que buscam atenuar a situação de pessoas em vulnerabilidade social.
Estamos vivendo uma época distinta dos contestadores anos das décadas de 1960 e
1970. Em tal período, a família consistia no alvo de ataque de especialistas de pessoas comuns, pois a estrutura patriarcal simbolizava o conservadorismo e as resistências de múltiplas ordens, às mudanças sociais, culturais e políticas, nas quais a emergência de novos modelos e papéis sexuais era acompanhada por fortes transformações nos lugares e papéis sociais.
Percebemos que a família, como destacam Bücher (1999) e Roudinesco (2003) continua a se impor como unidade social indiscutível, sendo inclusive bastante reforçada em sua estruturação e nos seus modos de funcionamento, que já pareciam esquecidos ao pensamento sociológico.
“As atuais reinvidicações de sujeito homoeróticos (costa, 1992) masculinos e femininos em relação ao seu direito de constituir família ou pelo menos, ter reconhecido seu direito ao casamento à adoção e a procriação assistida.
A família sofreu profundas mudanças quanto a sua natureza, função, composição e concepção nas ultimas décadas no mundo inteiro.
Do ponto de vista psicológico, podemos dizer que a família humana é uma estrutura de cuidado.
E cuidar não se limita a alimentar e proteger: Implica também socializar, permitir que alguém se desenvolva como um membro de seu grupo social.
“Em