Nova Ortografia
O motivo principal deste acordo é promover a unificação ortográfica dos países que têm o português como língua oficial, os quais são: Brasil, Portugal, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Essa mudança na língua portuguesa era para ter acontecido desde 1990, quando a maioria dos países que falam o português não assinou em concordância. Somente após dez anos em trâmite no Congresso Nacional é que este acordo foi sancionado pelo presidente da República e mais tarde ainda, em 2006, por mais dois países: São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. A ratificação da reforma ortográfica por esses três países foi o suficiente para legalizá-la.
As novas regras.
Alfabeto
O alfabeto será formado por 26, sendo acrescentadas as letras K, W e Y.
Trema
Não existirá mais o trema na língua portuguesa. Será mantido apenas em casos de nomes estrangeiros. Exemplo: Müller.
Acentuação – ditongos “ei” e “oi”
Os ditongos abertos “ei” e “oi” não serão mais acentuados em palavras paroxítonas.
Acentuação – “i” e “u” formando hiato
Não se acentuarão mais “i” e “u” tônicos formando hiato quando vierem depois de ditongo.
Obs 1: Se a palavra for oxítona e o “i” ou “u” estiverem em posição final o acento permanece: tuiuiú, Piauí.
Obs 2: Nos demais “i” e “u” tônicos, formando hiato, o acento continua. Exemplo: saúde, saída, gaúcho.
Hiato
Os hiatos “oo” e “ee” não serão mais acentuados
Palavras homônimas
Não existirá mais o acento diferencial em palavras homônimas (grafia igual, som e sentido diferentes)
Obs 1: O acento diferencial ainda permanece no verbo poder (pôde, quando usado no passado) e no verbo pôr (para diferenciar da preposição por).
Obs 2: É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
Hífen – “r” e “s”
O hífen não será mais utilizado em prefixos