nova classe média
1.1. Singularidade da transformação social
Segundo o autor o Brasil viveu três dimensões diferenciadas de transformações sociais entre os anos de 1960 e 2010.
A primeira dimensão ocorre entre os anos de 1960-1980, que tem como característica o ritmo de expansão da renda per capita com um crescimento médio anual de 4,6% ao ano. Nesse período também houve uma redução da pobreza, ampliação da formalização do emprego, apesar dessas melhoras ocorreu uma diminuição do rendimento do trabalho na renda nacional. Em síntese houve um dinamismo econômico, porém muito restrito devido ao regime autoritário do período que tendia a favorecer os segmentos mais privilegiados da sociedade, uma vez que as classes populares participaram de forma parcial e minoritária.
A segunda dimensão foi entre os anos de 1981 e 2003, esse período que marca a redemocratização no cenário político nacional, economicamente foi demarcado pela estagnação do rendimento do conjunto de ocupados. Ou seja, a situação do trabalho regrediu, tendo aumento do desemprego e proliferação de trabalhos de remuneração reduzida e informalidade contratual.
Na terceira dimensão ocorrida entre 2004 e 2010, foi o período de melhor resultado, pois houve aumento da renda per capita e também do índice da situação geral do trabalho. Esse período que coincide com o momento do regime democrático foi o de expansão do crescimento econômico com melhoras sociais significativas, ressaltando a singularidade da transformação social atual.
1.2. Razoes da renovação na base da pirâmide social
O autor explica nesse tópico quais motivos que levaram a renovação na base da pirâmide. Entre as décadas de 60,70 e anos 2000, foi o qual a economia apresentou grande dinamismo econômico, contudo em diferentes setores da economia.
Na década de 80 o principal motivo foi a expansão produtiva na indústria e construção civil juntamente com o crescimento da produção no setor secundário da economia, o setor