Notícias sobre População e Ambiente
De acordo com cientista, das 7 bilhões de pessoas do planeta, possivelmente apenas 500 milhões sobreviverão
Talvez o cidadão médio se preocupe tão pouco com medidas de preservação ambiental e de redução de uso de recursos naturais porque, apesar do conhecimento de que isso é importante, falte um impacto direto para gerar ação. É difícil se coçar pra resolver um problema se você não consegue enxergar como esse problema te afeta diretamente, por mais que isso seja de conhecimento geral, e isso tem a ver com a a nossa mente descontínua que limita, de certa forma, a maneira como o ser humano vê a realidade. Mas a falta de impacto direto dos problemas ambientais na nossa vida, infelizmente, já está bem próximo do fim, ao menos de acordo com alguns cientistas.
Em uma entrevista à revista Rolling Stone, o cientista James Lovelock disse que não há mais como reverter o processo de aquecimento global e que 6 bilhões de pessoas vão morrer dentro dos próximos 100 anos vítimas de desastres naturais provocados pela mudança de temperatura e destruição dos ecossistemas. Segundo ele, a Europa vai ganhar temperaturas de deserto, Berlim será quente como Bagdá, Londres sera assolada por enchentes, e tudo isso até 2040.
Lovelock continua: dos quase 7 bilhões de pessoas na Terra hoje, só 500 milhões sobreviverão, e as migrações massivas em direção ao norte do planeta serão motivos para guerras e genocídios. Estamos, de acordo com Lovelock, caminhando rumo a um apocalipse que já não pode mais ser evitado, já que ele nega que reduzir a emissão de gás estufa a essa altura tenha qualquer impacto para evitar a desgraça: o mal já está feito.
Pois bem - a essa altura, você deve estar se perguntando se deveríamos acreditar em James Lovelock. Infelizmente, ele não é um maluco sem credibilidade. Lovelock é ninguém mais ninguém menos que o ambientalista e pesquisador que inventou o microondas e