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Pela primeira vez, o parque Maestro Nilson Lombardi, no Jardim Ipiranga, recebeu atrações da Virada Cultural Paulista. A decisão da Secretaria de Cultura (Secult) de descentralizar as atividades culturais em Sorocaba foi elogiada pelo público presente. "Achei o espaço muito mais confortável que o Campolim. As catracas na entrada e a proibição de bebida alcoólica deram mais tranquilidade para a gente", opinou a professora Gabriela Pontual, moradora da Vila Hortensia.
Moradora de Itu - cidade que não foi contemplada com a Virada Cultural Paulista - a veterinária Joana Meireles veio a Sorocaba com mais duas amigas para ver os shows de Tulipa Ruiz e Arnaldo Antunes. "Eu achei esse lugar muito bonito. O único problema foi a falta de sinalização. Ficamos um bom tempo rodando pela cidade e fomos parar em outro parque, onde está acontecendo a festa junina", disse.
Residente há 20 anos do Jardim Ipiranga, a costureira Luiza Mendes Nogueira comemorou o fato de seu bairro receber o palco principal da Virada Cultural. "Estou gostando muito. Deu para a gente vir a pé. E aqui não tem briga porque o povo é unido. Se fosse no Campolim acho já teria acontecido confusão", opinou. Amiga de Luiza, a artesã Maria do Carmo Dias de Almeida disse que o evento mostra que o bairro onde ela morou durante dez anos está recebendo mais atenção do poder público. "Até me arrependi de ter me mudado daqui", disse.
Valorizar a região Para a secretária municipal de Cultura, Jaqueline Gomes da Silva, a decisão de descentralizar as atividades culturais, além de facilitar o acesso da população ao evento, contribuiu com o aumento da autoestima dos moradores do bairro e do entorno.
A funcionária pública Marli Gomes da Silva, moradora do bairro Júlio de Mesquita Filho, também aprovou a realização do evento na zona oeste da cidade. "Está muito bom. Está dando para curtir com toda a família", relatou ela, ao lado da irmã, genro, sobrinha e três