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Mercado de bijuterias avança com novas lojas
Jornal DCI cita projeto desenvolvido no âmbito do programa da FAPESP de Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) sobre processo para manufatura de artefatos de ouro colorido
“São Paulo - Apesar de verem o cenário complicado com o aumento do número de crimes contra estabelecimentos do gênero, empresas brasileiras que comercializam bijuterias e joias, principalmente para as classes A e B, aproveitam o crescimento do mercado consumidor para investir na expansão das suas marcas, tanto no Brasil quanto para o exterior, de olho em um segmento que movimenta mais de R$ 3 bilhões ao ano.
Como disse Camila Klein, que apesar do nome não tem parentesco com os Klein da Casas Bahia, mas é dona de uma companhia de bijuterias, "o mercado nacional está muito acelerado". Portanto, a expectativa da empresária é manter um crescimento anual de 20%, obtido na relação entre 2009 e 2010. "A gente pretende abrir mais lojas enquanto o consumo brasileiro estiver assim [aquecido]", declarou ela.
A marca Camila Klein compõe-se atualmente de seis lojas, em São Paulo e no Rio de Janeiro, sendo que uma delas, a responsável por 60% do faturamento total da empresa, é voltada para as vendas no atacado. Duas novas lojas estão previstas para serem abertas neste ano, ambas em shoppings do Grupo Iguatemi. "O Iguatemi de Alphaville concentra o nosso público da classe A", justificou Camila. "Já o Shopping Morumbi [onde funciona uma loja da marca] atinge a classe B, por estar em um lugar que atende a esse público". Parte dos produtos, embora menor, é destinada à classe C.
A concorrente no segmento, a rede Nina Fiori faturou R$ 3,5 milhões em 2010, mas quer elevar o ganho anual para R$ 7,5 milhões neste ano, uma meta que representa crescimento superior a 100%. Com duas lojas próprias, três franquias e mais de 800 clientes na carteira de representantes comerciais, a marca Nina Fiori