Notas sobre o Projeto ético-político do Serviço Social
A partir do IX CBAS (Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais) em 19981, o termo Projeto ético-político, entrou no debate do Serviço Social para a socialização das ideias criadas que precede a incorporação do projeto dos assistentes sociais. Então o Projeto ético-político profissional do Serviço Social nada mais é do que considerações crítico-valorativas que apresentaremos as origens históricas, no processo de consolidação da profissão. Os projetos coletivos se relacionam com as diversas particularidades que envolvem os vários interesses sociais presentes numa determinada sociedade vinculam-se aos interesses universais presentes no movimento da sociedade como, por exemplo, questões culturais, políticas e, fundamentalmente, econômicas que articulam e constituem os projetos coletivos. Os projetos societários podem ser, transformadores ou conservadores. Entre os transformadores há várias posições que têm a ver com as formas as táticas e as estratégias de transformação social. Dessa forma, este projeto filia-se ao projeto de transformação do cidadão que estão presentes através das classes e das necessidades sociais que chegam no cotidiano profissional, onde dirige-se ações que propõe a construção de uma nova ordem social, sem dominação e exploração de classe, etnia e gênero. Com a entrada dos anos 70, o Serviço Social brasileiro vem construindo um projeto profissional comprometido com os interesses das classes trabalhadoras. Baseadas nas ideias do Movimento de Reconceituação dos países latino-americanos, pelo processo de ruptura teórica e política quando, a pagina profissional virou depois da ditadura e do movimento dos trabalhadores. Este congresso ficou conhecido como o “Congresso da Virada”. assim este projeto ético-político, avançou nos anos 80, construindo o Código de Ética de 1986 que tratou-se do CFAS - Conselho Federal de Assistentes Sociais, hoje CFESS) amarrando mais uma vez