Notas sobre a experiência e o saber da experiência
CAMPUS CURITIBA II
FACULDADE DE ARTES DO PARANÁ
VALERIA DRAGO
AVM – 1ºANO – HISTÓRIA DA ARTE
Notas sobre a experiência e o saber da experiência
Na maioria das vezes a educação é pensada no ponto de vista de duas relações, entre a ciência e a técnica e entre a teoria e a pratica. Podemos considerar que a primeira relação remete a uma visão positiva e retificadora, enquanto a segunda relação remete uma perspectiva política e critica. Se na primeira alternativa as pessoas são concebidas como sujeitos técnicos, na segunda estas mesmas aparecem como críticos. Todas essas diferenças são conhecidas, sendo que nos últimos tempos o campo pedagógico esteve e ainda esta dividido entre os técnicos e críticos, e os partidos da ciência aplicada e praxe política. A proposta é explorar outras possibilidades para pensar a educação através do par experiência e sentido. Para isso ser possível é sugerindo a reflexão do significado dessas palavras. Começando com a palavra experiência em diferentes idiomas, como português, espanhol, francês, italiano, ela significa o que nos passa. o que nos acontece, o que nos toca e não o que se passa. É um encontro ou uma relação com algo que se experimenta que se prova. A cada dia se passam muitas coisas porem quase nada nos acontece. Citando Walter Benjamin, que observava a pobreza de experiência, podemos concluir que nunca se passaram tantas coisas, mas a experiência é cada vez mais rara. Colocando em primeiro lugar, excesso de informação não é experiência, e muita informação acaba não dando lugar para experiência, que é quase o contrario, uma antiexperiencia. É necessário separar a experiência da informação, e separar também o saber da experiência do saber das coisas. Em segundo lugar, a experiência é cada vez mais rara por excesso de opinião, e junto com a obsessão por opinião também anula nossas possibilidades de experiência, também faz com que nada nos aconteça. Citando