Nota Maxima
Desde a fabricação do produto até a entrega ao consumidor deste produto, o caminho pode ser longo, tanto de distância quanto de atividades, procedimentos e pessoas envolvidas por trás do processo. Não há um padrão. Para que isto seja determinado é preciso conhecer o produto, suas características, o público que vai consumi-lo e a melhor forma com que isto possa ser feito. Além de todas estas variáveis, é necessário preocupar-se com os custos envolvidos nessa operação, para que o preço final não inviabilize a compra.
Diante de todos estes desafios, é necessário criar estratégias, ou seja, formas pelas quais o produto chegue ao cliente de forma rápida, no momento que ele precise, ao menor custo possível. Essas estratégias formam os canais de distribuição que são constituídos por uma rede empresas envolvidas e mobilizadas para atender este cliente.
Do ponto de vista logístico há uma preocupação com relação a execução e um desempenho eficiente que se trata de manter o nível de serviço adequado ao cliente ao menor custo logístico. Do ponto de vista de marketing, um canal de distribuição agrega valor ao produto quando o disponibiliza de diversas formas ao consumidor.
1. 2.0 Canais de Distribuição
Coughlan et al. (2002) definem como canal de distribuição o conjunto de organizações interdependentes envolvidas no processo de disponibilizar um produto ou serviço para uso ou consumo. Não dar a atenção necessária os canais de distribuição pode ter um preço alto, e empresas que se dedicam ao tema obtêm resultados significativos (ROSENBLOOM, 2002).
Um dos objetivos dos canais de distribuição é agregar valor de lugar ao produto. O fato de um produto estar disponível em algum lugar no mundo, seja uma loja, cinema, shopping ou simplesmente em um comércio ambulante, significa que este produto já obteve seu devido valor de lugar agregado.
Na figura 1, temos os exemplos dos níveis de canais de distribuição.
Figura 1. Níveis de Canais de Distribuição
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