Nota fiscal eletrônica: solução ou problema?
Em tempos de globalização, a tecnologia é um dos principais fatores de desenvolvimento e característica de países emergentes. As economias que mantêm recursos ultrapassados e precários não conseguem crescimento. O que tem acontecido no Brasil é uma onda muito forte de mudanças, que tem gerado discussão e resistência. NFE, todos sabem o que significa esta sigla ou ao menos ouviram falar a respeito? Trata-se de uma das incorporações tecnológicas mais recentes na área de compra e venda de bens e serviços, Nota Fiscal Eletrônica. O documento que todos conheciam até então, teve seu processo de emissão informatizado em contato direto com o sistema da Receita do Brasil através da internet. Foi desenvolvida basicamente para acompanhar a digitalização de documentos, que se torna cada vez mais constante. Outro objetivo, ou talvez consequencia, é gerar economia no consumo de papéis em tempos de preservação ambiental. A NFE criou dois grupos com idéias diferentes a seu respeito: de um lado a classe empresarial, que reclama da burocracia e problemas funcionais dos sistemas de emissão da nota, e de outro os contadores, que a julgam fundamental para tornar os processos contábeis mais organizados. Para os que julgam a Nota Fiscal Eletrônica como problema e a difamam, a Receita Federal do Brasil considera que trata-se de pessoas alienadas ou sonegadores. São em sua maioria os empresários que se viram obrigados a fazer algum investimento tecnológico e tiveram seus esquemas de sonegação fiscal abalados ou até mesmo revelados com a incorporação da NFE. A resistência se dá também pelo que fato que as pessoas ainda não sabem fazer uso da tecnologia fornecida ou estão mal esclarecidas a respeito. As Receitas, Estadual e Federal, disponibilizam em seu site vários temas esclarecedores sobre NFE, esquematizados em um artigo com perguntas e respostas que contém as dúvidas mais freqüentes em torno do tema. Os