Nota de Valoração Ambiental
EMPIRICISMO?1
Jorge Madeira Nogueira2
Marcelino Antonio Asano de Medeiros3
Flávia Silva Tavares de Arruda4
Notas sobre o artigo:
- A fundamentação teórica dos métodos é muito importante.
- O valor de uso refere-se ao uso efetivo ou potencial que o recurso pode prover. O valor de não-uso ou valor intrínseco ou valor de existência reflete um valor que reside nos recursos ambientais, independentemente de uma relação com os seres humanos, de uso efetivo no presente ou de possibilidades de uso futuro (Marques & Comune, 1995).
- A partir dessa distinção inicial, novos detalhamentos são paulatinamente incorporados. O valor de uso é subdividido em valor de uso propriamente dito, valor de opção e valor de quase-opção. O valor de opção refere-se ao valor da disponibilidade do recurso ambiental para uso futuro. O valor de quase-opção, por outro lado, representa o valor de reter as opções de uso futuro do recurso, dada uma hipótese de crescente conhecimento científico, técnico, econômico ou social sobre as possibilidades futuras do recurso ambiental sob investigação13 . Muitas variantes dessa classificação existem. Não obstante, pode-se distinguir os seguintes componentes do Valor Econômico Total (VET) de um bem ou serviço ambiental:
- VET = valor de uso + valor de opção + valor de quase-opção + valor de existência
- É na busca da solução do “problema do consumidor” que muitos dos métodos de valoração econômica ambiental se fundamentam.
- O excedente do consumidor é utilizado, então, pelos economistas para representar o benefício líquido auferido pelo indivíduo quando do consumo de determinado produto, permitindo avaliações em termos de variações de bem-estar.
- A “independência do caminho” e a utilidade marginal do dinheiro constante impuseram sérias restrições ao uso empírico da medida de utilidade do excedente do consumidor marshalliano, que passou a sofrer duras críticas.
- Hicks propõe