Nos Estados Unidos 2
Nos Estados Unidos, muitas vezes confundimos bons profissionais com bons líderes. Um executivo bem-sucedido não é necessariamente, um líder de sucesso. O que define a palavra liderança é a capacidade de influenciar os outros para o bem. As equipes realmente eficazes não são comandadas por ditadores ou autocratas. Na verdade, nas comunidades que surgem naturalmente todos são líderes, assumindo, cada um, responsabilidade pessoal pelo sucesso da equipe. Todos deixam sua marca na equipe – a única questão é o tipo de marca que cada um quer deixar. Muitos dos executivos dizem acreditar que a liderança pode se uma habilidade, mas se comportam como se realmente não acreditassem nisso. A maioria dos executivos costuma dizer que os colaboradores são o patrimônio mais valioso de uma empresa. Se isso fosse mesmo verdade, eles se limitariam a contratar ou promover pessoas “leais” ou “boas com os números” para liderar e servir a esse grande patrimônio? Não deveriam. Mas é exatamente assim que a maioria das empresas se comporta.
Contratam ou promovem pessoas para posições de liderança, enviam-nas para um seminário de um dia inteiro sobre “habilidades de supervisão” e depois deixamos à solta! Estudos recentes sugerem que o treinamento breve e intensivo pode até ter u impacto negativo no desempenho da liderança, se essas pessoas não tiverem o apoio e o acompanhamento necessários para que sejam bem-sucedidas nessa tarefa de tanta responsabilidade. Há um ditado antigo no Extremo Oriente que diz: “Quando os deuses desejam nos destruir, primeiro nos dão quarenta anos de prosperidade.” O Japão mostrou como era importante estimular as pessoas “do pescoço para cima”. Graças a conceitos inovadores de trabalho em equipe. Além de iniciativas de qualidade e produtividade, como os métodos Kaizen, Kamban e outros programas, as empresas japonesas conseguiram mobilizar seus funcionários “do pescoço para