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Leandro Vaz -24525
Temas: Transporte coletivo. http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/01/1402847transportecoletivodesaopaulojaeraurgenteem1950.shtml Assistencia médica e hospitalar. http://www.mancheteonline.com.br/funcionarios-de-hospitais-federais-entram-em-greve-rio/ Transporte coletivo de São Paulo já era'urgente' em 1950
"O problema municipal mais urgente de São Paulo é o coletivo."
A declaração não é de nenhum manifestante que foi às ruas em junho de 2013.
Ela foi escrita há 63 anos pelo urbanista americano Robert Moses, responsável pela reformulação de Nova York no século passado e alvo de críticas por ter privilegiado o transporte individual por lá.
A frase está no relatório do "Programa de melhoramentos públicos de São Paulo", de 1950, encomendado pelo município e dirigido por Moses.
Concluído em novembro de 1950, o relatório contava a situação de "milhares de pessoas" que trabalhavam no centro da capital e ficavam "em filas, muitas vezes por mais de uma hora, esperando ônibus" ou se arriscavam em "bondes obsoletos" para voltar para casa.
O trânsito no centro já era descrito como "grave problema". O texto aponta que São Paulo tinha apenas 1 carro para cada 32 habitantes. Nos Estados Unidos a proporção era de 1 para 8 em Nova York e 1 para 3 em Los Angeles.
Esta proporção, entretanto, aumentará inevitavelmente com o constante incremento de importação, montagem e fabricação de veículos no Brasil", profetizava Moses.
Foi justamente a partir da década de 1950 que a indústria automobilística começou a crescer no Brasil e o carro passou a tomar o lugar do transporte sobre trilhos dos bondes nas cidades e dos trens nas ligações regionais.
No início da década de 1950, a cidade contava com aproximadamente 300 km de linhas de bondes elétricos, número que caiu para zero em 1968, ano em que foi desativado o último bonde.
Atualmente, a proporção de veículos registrados por habitante em SP é de