Normas ABNT
Cultura Religiosa II
A HEMÊNEUTICA DA DIFERENÇA: REFERÊNCIAS TEOLÓGICAS – CRISTÃS À PRÁTICA JURÍDICA
Belo Horizonte
2011
Referências:
A HEMÊNEUTICA DA DIFERENÇA: REFERÊNCIAS TEOLÓGICAS – CRISTÃS À PRÁTICA JURÍDICA
Resumo
O reconhecimento da diferença convida nós, seres humanos, a observamos o outro como nosso semelhante. Relembrando a leitura do texto bíblico de Adão e Eva , o autor , a exaltação primeira de Adão é diante do outro (Eva) que é contemplado como semelhante : “ Eis, desta vez, o osso dos meus ossos e a carne da minha carne” (Gn 2,23 a), e somente então esta alteridade é contemplada como diferença, como sendo a outra, “ Ela se chamará humana, pois do humano foi retirada” (Gn 2,23b). O cenário dos diversos conflitos cuja tentativa de superação envolveu e ainda envolve a violência como forma de superação da diversidade, não ficam restritos ao âmbito da religião, a diferença para como o outro é um problema tanto religioso, social, econômico e político. A globalização mostra o quanto é fundamental o reconhecimento diante do outro para a realização pessoal. Apesar desse reconhecimento se pautar muitas vezes na inveja, na competição e o desejo de superação. Esse desejo de reconhecer o outro, se transforma em um desejo de dominar, desejo superar o outro. A valorização do ser humano é caminho de superação do ódio, da violência pela afirmação do amor e da justiça como condição da realização da humanidade que nos é comum. O reconhecimento a partir da hermenêutica da diferença é uma atitude ética, pois o reconhecimento de si acontece no reconhecimento do outro e no reconhecimento de si pelo outro, reciprocidade que marca a forma de presença do outro na vida do sujeito. No tocante ao amor, o respeito mútuo que advém do reconhecimento do outro e de mim diante do outro, na medida em que se supera tanto a simpatia