Analisar e classificar normalidade e patologia , seno impossvel, ao menos bastante complicado, no ponto de vista rotular e concluir. Para o socilogo mile Durkheim (1858-1917), era fundamental definir o que normal, e, para ele, o estado normal um estado relativo, assim como na biologia a idia de normal relativa espcie, a tipos dentro da espcie e idade do ser, tambm na sociologia devemos considerar que a idia de normal relativo ao tipo de sociedade, a variaes dentro da sociedade (selvagem ou mais civilizada) e ao estgio de desenvolvimento da sociedade. Desta forma, somente podemos comparar fatos sociais em sociedades distintas respeitando esta relatividade. Dentro da concepo de Durkheim, normal tambm tem uma concepo de generalidade. Ou seja, se um fato social encontrado em todas as sociedades de todos os tempos, ento ele normal. Ou ento, se encontrado em todas as sociedades daquele mesmo tipo social (sociedades semelhantes). Ele d o exemplo do crime para ilustrar esta assertiva. Segundo ele, o crime existe em todas as sociedades, de todas as espcies, e no tende a diminuir. No poderia ser normal a ausncia de crime, pois um fato que no observado em nenhuma situao no poderia ser considerado normal. A ausncia de crime seria impossvel em uma sociedade, portanto, no poderia ser considerada normal. Obviamente que existem graduaes de crime ou seja, ele poderia aumentar a um ponto de se tornar patolgico, ou seja, comprometer o tecido social. A idia de normal e patolgico para Durkheim, tambm tinha outro fim prtico prevenir-nos de buscar utopias que se afastam na medida em que avanamos, e concentrar-nos nas coisas normais para cada sociedade em seu tempo. Para Durkheim O sofrimento encarado vulgarmente, como prenncio de doena, e certo que, em geral, existe uma correspondncia entre estes dois fatos, carecendo embora de constncia e de preciso. H graves diteses que so indolores, enquanto perturbaes sem importncia, como as que resultam da introduo de um fragmento de