Norma da ABNT - NBR 8196
Os halogênios possuem pontos de fusão e ebulição que se elevam com o aumento do número atômico (Tabela 1). Todos os elementos deste grupo formam moléculas diatômicas: F2 (gás amarelo-claro), Cl2 (gás verde-amarelada), Br2 (gás castanho-avermelhado) e I2 (sólido negro-acinzentado). A sua configuração eletrônica (np5) tornam os halogênios ávidos por mais um elétron. Por isso é natural que a química dos halogênios seja denominada pela tendência a receber elétrons de outros elementos e formar íons haleto (halogeneto). Os mais importantes, por suas aplicações no cotidiano, são o cloro, o bromo e o iodo.
Esse nome “halogênio” significa “formador de sais”.
Todos eles possuem 7 elétrons na camada de valência (camada eletrônica mais externa ao núcleo e mais energética). Genericamente: ns2 np5. Em razão disso, eles têm a tendência de receber um elétron e formar íons monovalentes negativos (X-1), reagindo principalmente com os metais alcalinos (metais da família 1), que têm a tendência de doar um elétron. Desse modo, eles originam compostos com fórmulas do tipo MX. Ao ganharem esse elétron, os halogênios ficam estáveis, pois sua camada de valência fica completa (com oito elétrons) e suas características mudam totalmente. Por exemplo, o gás cloro (Cl2) é um gás amarelo-esverdeado, denso, altamente tóxico e reativo, pouco solúvel em água e que reage explosivamente com o hidrogênio. Porém, quando o cloro (Cl) recebe um elétron do sódio (Na), eles se tornam íons, formando o cloreto de sódio (NaCl), ou sal de cozinha, que ingerimos diariamente e que é necessário para a sustentação de nossas vidas. O cloro, especialmente, torna-se o íon cloreto (Cl-) que é necessário em nosso organismo para a formação do