Norma 17025
Existem normas que definem a água reagente e seu nível de pureza necessária para ser utilizada nos Laboratórios Clínicos. Os tipos, as especificações, os métodos de obtenção e o controle de qualidade citados a seguir, permitem aos profissionais do Laboratório Clínico selecionar a água reagente com a qualidade necessária para sua utilização na rotina diária, na preparação de reagentes, na dissolução de liofilizados e na dissolução de amostras.
ÁGUA TIPO I:
É uma água obtida através da água tipo II pelo processo abaixo:
- Primeiramente uma osmose inversa;
- Em seguida deionização;
- Para finalizar uma filtração com membrana com poros de 0,2 µm com a finalidade de remover materiais particulados.
A água tipo I pode ser considerada como a água de qualidade “ideal”, isto é, a água com a melhor qualidade possível de ser obtida com a tecnologia disponível atualmente para tratamento e purificação de água. Deve ser usada em métodos de análise que requeiram mínima interferência e máxima precisão e exatidão (absorção atômica, espectrometria de emissão de chama, traços de metais, procedimentos enzimáticos sensíveis a traços de metais, eletroforese, cromatografia líquida de alta resolução, fluorometria); preparação de soluções-padrão e de soluções tampão; processos onde a presença de microorganismos deve ser mínima.
A água tipo I deve ser usada no momento em que é produzida; não deve ser estocada, pois sua resistividade diminui, podendo ocorrer lixiviação de metais e/ou compostos orgânicos do frasco de estocagem e também desenvolvimento/contaminação bacteriana. [1]
ÁGUA TIPO :
Á água tipo é obtida através da redestilação da água tipo III e da deionização de água destilada. Seu uso esta vinculado a métodos analíticos e processos onde é tolerada a presença de bactérias: reagentes em geral, sistemas de microbiologia e métodos/ processos aos quais não é necessário o uso da água tipo I e da água para aplicações especiais. [2]
ÁGUA TIPO :
Água Tipo 3 é