nordeste
Os autores iniciam o artigo fazendo um apanhado geral da história do uso e evolução da energia, desde época primitiva até a atual. Abordam que os padrões atuais de produção e consumo de energia são baseados nas fontes fósseis, o que gera emissões de poluentes locais, gases de efeito estufa e põem em risco o suprimento de longo prazo no planeta. Relatam que é necessário mudar esses padrões estimulando as energias renováveis e nesse sentido, o Brasil graças à hidreletricidade, ao etanol e aos baixos índices relativos de consumo energético ocupa uma posição confortável em comparação com o resto do mundo. O país ainda é auto-suficiente em petróleo, no entanto, discute como garantir o suprimento de gás e eletricidade a médio e longo prazo, com diferentes posicionamentos a respeito do assunto.
Apresentam na tabela 1 qual a contribuição das diversas fontes de energia à energia total consumida no Brasil e no mundo em 2003, no qual revelam o porcentual de energias renováveis de 41.3% do consumo total no Brasil, ao passo que no mundo eram apenas 14.4%. No entanto o consumo médio de energia no Brasil é um pouco abaixo da média mundial, não representando o que ocorre no mundo. Nos Estados Unidos o consumo médio é cinco vezes maior que a média do Brasil.
Para os autores o Brasil possui uma forte base hidráulica em sua matriz elétrica e discutem o assunto no Box 1 do artigo. Já o estímulo a outras fontes “modernas” de energias renováveis é ainda incipiente comparado à média mundial, apesar dos esforças feitos pelo PROINFA. Revelam que o país é um paradigma mundial no programa de biomassa moderna no