Nora
APRESENTA
Digitalização: Eve Dallas
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J.D. Robb - Série Mortal – 11 – Testemunha Mortal
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J.D. Robb - Série Mortal – 11 – Testemunha Mortal
TESTEMUNHA MORTAL
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J.D. Robb - Série Mortal – 11 – Testemunha Mortal
J. D. ROBB
SÉRIE MORTAL
Nudez Mortal Glória Mortal Eternidade Mortal Êxtase Mortal Cerimônia Mortal Vingança Mortal Natal Mortal Conspiração Mortal Lealdade Mortal Testemunha Mortal
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J.D. Robb - Série Mortal – 11 – Testemunha Mortal
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J.D. Robb - Série Mortal – 11 – Testemunha Mortal
A peça é tudo.
—WlLLIAM SHAKESPEARE
Esta moderadora razoável e igualmente justa, a Morte. - SIR THOMAS BROWNE
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J.D. Robb - Série Mortal – 11 – Testemunha Mortal
CAPÍTULO UM
S
empre houve platéia para assassinato. Seja sob a forma de horror ou júbilo, como humor negro ou pesar silencioso, a fascinação da humanidade pelo crime contra a vida o tornou um tema sujeito a exploração, tanto na vida real quanto na ficção.
Basicamente, um assassinato sempre vende bem, e lotou os teatros ao longo da história. Os romanos se
acotovelavam para entrar no Coliseu, a fim de ver gladiadores que se golpeavam mutuamente até se transformarem em mil pedaços ensangüentados. Ou, quem sabe para diminuir o tédio do dia, assistiam a uma matinê na qual desafortunados cristãos eram atirados a leões ávidos pela chance de devorá-los diante da platéia agitada que aplaudia. Considerando que o resultado dessas lutas desiguais era sempre o mesmo, a multidão não lotava as arquibancadas para ver se daquela vez os cristãos, por sorte, conseguiriam escapar. Queriam o resultado conhecido, com todo o sangue e a carnificina que eles ofereciam. As pessoas podiam então ir para casa logo depois, satisfeitas por terem conseguido o que buscavam com o dinheiro gasto e, o que era ainda melhor, estavam, elas mesmas, inteiras e vivas. Um