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Célia Reis Camargo é professora-assistente da disciplina de História do Brasil – Faculdade de Ciencias e Letras – Campus de Assis – UNESP
A autora tem por intenção neste texto expor seus comentários e considerações voltadas para a geração de informações e para a organização de fontes para a pesquisa: os centros de documentação e memória. Criados em muitas universidades brasileiras, já se tornaram, um fenômeno comum ao ambiente universitário. Ela procura se dirigir aos alunos dos cursos de ciências humanas e aos profissionais que trabalham nesses centros. Ela afirma que os alunos dos cursos de historia tem manifestado interesse em conhecer essa área de trabalho. Desde os anos 70, ao lado da docência e da pesquisa, esse campo de trabalho tem se expandido cada vez mais. Acrescenta que estes centros reúnem documentos originais, as “fontes primárias”, trabalhando-se, portanto com informação especializada. Documentos estes que servem de apoio às pesquisas realizadas por docentes e alunos da comunidade acadêmica. As perspectivas desses centros segundo Célia são bastante positivas e promissoras. A tendência nos últimos anos é a ampliação desse universo institucional. Porém é preciso chamar a atenção para alguns problemas que atingem esses centros de documentação e memória. Ela cita as alterações no mundo contemporâneo como fonte de interferência nos rumos que esse trabalho pode tomar. Fazendo um breve histórico da origem da documentação como área de trabalho, Célia Reis afirma que a bibliografia especializada é a manifestação mais antiga da documentação. E que durante muitos séculos, documentos bibliográficos, arquivísticos e museólogos costumavam ser reunidos num mesmo local, em palácios, igrejas e bibliotecas, das quais o exemplo mais grandioso foi a Biblioteca de Alexandria. Até o século XV esse patrimônio intelectual reunia com ele seus guardiões,