Nomenclatura e Classificação das Cavidades
Elaine C. Guerbach Conti; Emanuel Arraes Alencar;
Laura E. H. de Andrade; Liz Marie G. Sierpinski;
Luana C. Oliveira Araújo; Patrícia S. Jardim;
Ricardo P. de Faria; e Maria Salete C. Machado.
2.1 Introdução
Quando o dente sofre um processo destrutivo por lesão de cárie, fratura ou quando desejamos modificar as suas características estéticas ele deve ser preparado para receber um material restaurador4. Como já mencionado, Black7 foi o primeiro a idealizar uma seqüência lógica de procedimentos para a realização de preparos cavitários. Atualmente segundo Busato13, os preparos cavitários sofreram significativas mudanças, graças ao surgimento de novos materiais e técnicas restauradoras assim surgiram as modernas concepções de preparo cavitário conservador desenvolvidas nesses últimos anos. É importante ressaltar que a concepção do preparo de cavidade e os detalhes da sua forma dependem do material a ser usado para a restauração, onde no caso específico do amálgama, devido as suas características físicas (plasticidade) e as suas propriedades mecânicas (sua fragilidade mecânica em pequena espessura) determinam a forma cavitária ideal. A conscientização de profissionais e pacientes do controle efetivo da placa através de medidas preventivas também passou a ser fator essencial no controle da doença cárie2, porém, embora essas modificações tenham ocorrido, para que possamos entender essas transformações, é necessário indicar o que significam os princípios gerais do preparo de cavidades idealizados por Black7.
2.2 Ordem de Procedimentos no Preparo Cavitário
Os princípios gerais do preparo cavitário proposto por Black7, demonstram uma sequência lógica de procedimentos para a realização destas cavidades. Estes são os tempos operatórios a saber: => Abertura.
=> Forma de Contorno.
=> Remoção da Dentina Cariada.