Amalie Noether criou teorema que unia dois dos principais conceitos da física: a simetria na natureza e as leis universais da conservação, (pronunciado como NÊ-ter) em Erlangen, na Alemanha, cujo amor pelos números e senso de humor irracionalmente robusto a ajudou a superar duas graves deficiências _ em primeiro lugar, ser uma mulher na Alemanha durante uma época em que a maior parte das Universidades alemãs não aceitava alunas nem contratava professoras e, em segundo lugar, ser uma judia pacifista em meio à ascensão dos nazistas ao poder. Apesar disso tudo, era uma matemática muito prolífica, publicando trabalhos revolucionários, frequentemente com um pseudônimo masculino, nos rarefeitos campos da álgebra abstrata e da teoria dos anéis. E quando ela aplicou suas equações ao universo que a cercava, ela descobriu algumas de suas regras básicas, como, por exemplo, a relação entre o tempo e a energia, e porque "andar de bicicleta é seguro", Noether vinha de uma família de matemáticos. Seu pai era um famoso professor de matemática nas Universidades de Heidelberg e de Erlangen, e seu irmão Fritz teve algum renome como matemático aplicado. Emmy, como ela era conhecida em vida, começou estudando inglês, francês e piano _ as matérias mais aceitas socialmente para uma menina _ mas seu interesse logo se voltou para a matemática. Impedida de se matricular formalmente na Universidade de Erlanten, Emmy simplesmente assistiu a todos os cursos como ouvinte e acabou se saindo tão bem em suas provas finais que recebeu o equivalente a um diploma de graduação. Ela fez pós-graduação na Universidade de Göttingen, onde concluiu o doutorado summa cum laude e conheceu muitos outros grandes matemáticos de sua época, incluindo David Hilbert e Felix Klein, que fez pela garrafa o que August Ferdinand Moebius fez pela fita. O brilhantismo de Noether era óbvio para todos que trabalhavam com ela e seus mentores masculinos frequentemente tentavam ajudá-la, procurando um cargo de