nocoes de gestao ambiental
1- Conceitos e desafios
Soluções ecologicamente consistentes, como a coleta seletiva e a reciclagem de resíduos sólidos, por exemplo, podem ser bem sucedidas quando são aceitas pelos consumidores, comércio, indústrias e governo. Deve-se procurar aumentar a interseção de interesses que ambientalistas, comerciantes, indústrias e governos têm em comum. O comércio e a indústria, nesse exemplo, satisfazem a necessidade do consumidor com bens materiais. A proteção ambiental pode ocorrer pela limitação do consumo. Para sair deste impasse é preciso garantir a mesma satisfação do consumidor com menos material de consumo, e ao comércio e indústria o mesmo lucro com menos consumo de recursos.
Para tal objetivo são necessárias mudanças de estratégias onde o empresariado e a sociedade como um todo, busquem maior eficiência no uso dos recursos naturais e energéticos. É preciso, segundo GILNREINER (1993), “mais qualidade, menos quantidade, mais alta tecnologia, menos material consumido, mais amor e carinho, menos presentes, mais cultura, menos símbolos de status, mais produtos duradouros, menos produtos descartáveis;... e assim por diante” Porém, tal abordagem contrapõe-se sistema econômico tradicional e por isso não é fácil de ser colocado em prática.
É necessário um processo de reestruturação da sociedade e da sua economia, pois o impacto sobre a natureza, provocado pela extração intensiva de materiais e pelas emissões de poluentes da atmosfera, da água e da terra, estão além da capacidade de absorção da biosfera alterando o equilíbrio ecológico do planeta. A ruptura deste equilíbrio conforme o Factor 10 Club “estaria refletindo na economia, com o aumento no número e na diversidade de catástrofes, tais como tempestades, inundações, secas, o que certamente afeta não só a sociedade, mas a esfera de negócios” ( Internacional Factor 10 Club, 1994/1995).
Este nível de responsabilidade compete a quem atua numa esfera de decisões que diz respeito