Nobert Elias
Nobert Elias era um sociólogo alemão, Elias nasceu em Breslau em 22 de junho de 1897, era de família judaica, precisou quando Hitler se tornou chanceler da Alemanha fugir e exilar-se na França em 1933, logo após o acontecimento Elias estabeleceu-se na Inglaterra onde passou uma grande parte da sua vida. Infelizmente a maioria de seus trabalhos só tiveram reconhecimento tardiamente. As obras de Nobert destacaram-se por tratar da relação entre poder, comportamento, emoção, abarcando conhecimento sociológico, psicológico, antropológico e histórico. Formou-se nas universidades de Breslau e Heidelberg, lecionou na Universidade de Leicester durante sete anos. O reconhecimento tardio veio apenas com a publicação de A sociedade de corte. A obra mais conhecida e dada como uma das mais importantes foram os dois volumes de O Processo Civilizador, o qual foi publicado em 1939, sendo traduzido para o inglês em 1969. A principal questão de Elias no processo civilizador é o processo de individualização e formação dos Estados Nacionais, entre as mudanças em longo prazo. Elias trabalhou padrões europeus pós-medievais como violência, comportamento sexual, funções corporais, tempo, as profissões, o futebol, formas de discurso. Elias não entendia o processo civilizador em termos metafísicos, como se a evolução social fosse devido a um progresso automático e específico. Tardiamente descoberto Elias trouxe para a sociologia conceitos novos. Criticava as correntes que objetivavam a pesquisa no indivíduo assim como a pesquisa na sociedade, que segundo ele não poderia acrescentar. Elias morreu em Amsterdã, 1 de agosto de 1990.
A sociedade dos indivíduos
Todos sabem o que se pretende dizer quando se usa a palavra “sociedade”, ou pelo menos todos pensam saber. A palavra é passada de uma pessoa para outra como uma moeda cujo valor fosse conhecido e cujo conteúdo já não precisasse ser testado. Quando uma pessoa diz “sociedade” e outra a