Noas
A expansão das cidades vem ocorrendo de forma desordenada, devido ao crescimento demográfico vem trazendo problemas socioeconômicos e ambientais. Esse crescimento populacional não é acompanhado por políticas públicas que ofereçam infraestrutura adequada. A maioria das metrópoles e cidades, apresenta características semelhantes quanto às suas expansões: não resultam de determinações ou projetos articulados visando à extensão da cidade, mas, ao contrário, prevalece a difusão do padrão periférico, perpetuando, assim, o loteamento ilegal, a casa autocontruída. Todo esse processo, ao longo dos anos, resultou no agravamento de práticas ambientais predatórias, gerando erosões do solo, enchentes, desabamentos, desmatamento e poluição do ar. No entanto, a ocupação desordenada não afeta apenas o espaço físico, mas também a saúde pública, por meio de contaminação do lençol freático e de represas por esgotos, epidemias e doenças provocadas por umidade e falta de ventilação nas moradias improvisadas, ou por esgotos e água servidas, a céu aberto, entre outros.
No Brasil, as principais doenças infecciosas e parasitárias que acometem a população e são preocupação de saúde pública, são disseminadas pela água e o quadro caótico de expansão das cidades contribui e agrava a situação. Entre as principais doenças, citam-se a cólera, a dengue, a leishmaniose, a leptospirose e a esquistossomose, entre outras.
Saúde e Sociedade – Aldo Matos / Isabel Cristina R. Lopres / Lilian M.B. Lima/ Andreia Marega Luz / Karine Rezende de Oliveira
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