No período colonial

No período colonial (séc. XVI), as principais áreas de produção de açucar foram Pernambuco e Bahia, sendo incorporadas a esse grupo, no século seguinte, Maranhão e Rio de Janeiro. Por fim, no século XVII, São Vicente também inicia, em menor escala, seu processo de produção açucareira. Atualmente, a área plantada com cana-de-açúcar, no Brasil, já passa de 7 milhões de hectares. As principais regiões produtoras de cana no Brasil, nesta ordem, são: Centro–Sul e NorteNordeste. O Nordeste brasileiro participa com cerca de 12,8% da produção brasileira total de cana-de-açúcar. Dentre os estados que formam a região, destacam-se: Alagoas respondendo por 5,63% da produção brasileira, Pernambuco com 3,71% e Paraíba com 1,32%. Os novos investimentos avançam em áreas da região Centro-Oeste, nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Já para o Sul do Brasil, relaciona-se o estado do Paraná, o segundo maior produtor de cana-de-açúcar do país. O estado de São Paulo ainda se mantém como maior produtor de cana-de-açúcar para indústria, sendo responsável por cerca de 60% do total produzido em território brasileiro e também, concentra grande parte dos centros de pesquisas voltados para o desenvolvimento de tecnologias para a agroindústria canavieira, além das organizações que coordenam a atividade, formando um robusto sistema inovação e governança o que propicia a discussão e implantação de políticas públicas específicas para o complexo sucroalcooleiro. Assim, podemos realizar uma análise comparativa das principais regiões produtoras do período colonial e as atuais regiões produtoras de cana. Vale ressaltar também que no período colonial toda a produção era realizada nos engenhos de açúcar, onde os negros escravizados eram a principal mao de obra dos canaviais brasileiros , eles atuavam na maior parte do processo do plantio ao processamento da cana através da moagem dentro dos enegenhos de açúcar, o qual era chamado de trapiche ou de moenda, que era uma máquina toda