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Roger Fouts e Stephen Tukel Mills
FOUTS, R; MILLS, S. T. O parente mais próximo: o que os chimpanzés me ensinaram sobre que somos. 2. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.
No inicio do livro Roger Fouts conta que seu primeiro contato com um chimpanzé foi através do livro infantil Georg Curioso, escrito por H.A. Rey. Roger, quando criança, não percebia que o Georg não era um macaco, mas sim um chimpanzé. De forma geral os macacos são pequenos, de corpo fino, que só andam em quatro patas, usam a cauda para se equilibrar e são nossos parentes distantes na cadeia evolutiva. Já os Chimpanzés não possuem cauda, de vez em quando correm em duas pernas, tem nariz achatado e mandíbula protuberante. O chimpanzé é o parente mais próximo dos homens e faz parte da família dos primatas, juntos com os orangotangos e os gorilas. Um Chimpanzé adulto se parece mais como os primeiros hominídeos do que com qualquer macaco.
Em 1967, outro chimpanzé entrou na vida de Roger, mas dessa vez era de verdade: a chimpanzé Washoe que estava aprendendo a linguagem Norte- americana de Sinais, sendo o primeiro animal falante. Devido a isso a premissa que os homens eram os únicos com a capacidade da fala ficou abalada.
Na infância Roger morava em uma fazenda na Califórnia com toda a sua família. Nessa época ele teve contato com vários animais, com isso ele aprendeu a lidar com os animais e com a personalidade de cada um. Num sentido individual e não generalizando que todos os animais agem sempre iguais. Mas isso foi questionado na faculdade quando os professores de psicologia animal disseram que os animais eram controlados pelos instintos e não tinham personalidade.
Quando ingressou na Faculdade Estadual de Long Beach e começou a estudar psicologia infantil, descobriu que queria trabalhar com crianças. Com o fracasso na tentativa de fazer pós-graduação nas melhores faculdades clinicas do país, candidatou- se a um curso de psicologia experimental na