No Dom Nio Da Pesca E Da Aquicultura
Em termos de mercado, destacam-se três grandes variedades de produtos de pescado: a “iguaria” de (hiper)luxo correspondente ao peixe capturado “fresco” e colocado no consumidor final; as espécies piscícolas cultivadas em aquicultura, com elevados padrões certificados de qualidade e de comercialização – incluindo produtos do seu processamento e colocados no consumidor final explicitamente com esta certificação as restantes espécies piscícolas, processadas ou não, mais ou menos estandardizadas/indiferenciadas e colocadas maciçamente nas grandes cadeias de comercialização.
Deverá haver variantes que apresentem dificuldades em serem catalogadas nestas três grandes variedades (inclusive, há produtos de “fronteira”), mas não se apresentam relevantes em termos de mercado.
Enquanto a variante “iguaria” é facilmente perceptível dada a escassez crescente do produto e as suas características ímpares, as outras variantes necessitam para uma sua melhor percepção – e correspondente valor de mercado – de explicitarem os contributos do desenvolvimento tecnológico e dos processos de comercialização. No domínio da aquicultura, há que encontrar espécies “eficientes” no seu processo de alimentação e o desenvolvimento das (nano)biotecnologias conduz ao “desenho” de espécies “funcionais”. As actividades de aquicultura estão geralmente localizadas dentro de espaços de jurisdição nacional o que significa que a sua regulação é uma responsabilidade nacional, sendo regulamentada e monitorada por instrumentos e acordos nacionais.
Quando devidamente cuidados, estes aspectos cultivados e explicitamente relevados no processo de comercialização