No caminho de swan
“A imobilidade das coisas que nos cercam talvez lhes seja imposta por nossa certeza de que essas coisas são elas mesmas e não outras pela imobilidade de nosso pensamento perante elas.A verdade e que quando assim eu despertava ,com o espírito a debater-se para averiguar , sem sucesso , onde poderia achar-me ,tudo girava ao redor de mim no escuro,as coisas os países os anos . Meu corpo muito entorpecido para se mover, procurava segundo a forma do seu cansaço , determinar a posição dos membros para daí induzir a direção da parede , o lugar dos moveis ,para reconstruir e dá um nome á moradia onde se achava.Sua memória ,a memória de suas costelas ,de suas espáduas , apresentava-lhe,sucessivamente ,vários quartos onde havia dormido ,enquanto em torno dele as paredes invisíveis ,mudando de lugar segundo a forma da peça imaginada ,redemoinhavam nas trevas .E antes mesmo que meu pensamento ,hesitante no limiar dos tempos e das formas tivesse identificado a habitação ,reunindo as diversas circunstâncias ,ele ¬_meu corpo_ ia recordando,para cada quarto ,a espécie do leito , a localização das portas , o lado para que dava as janelas , a existência de um corredor, e isso com os pensamentos que eu tivera ao adormecera que reencontrava ao despertar.Meu corpo anquiloso, procurava adivinhar sua orientação ,imaginava-se virado para a parede ,em um grande leito de dossel ,e eu logo dizia comigo:’Pois não e que acabei adormecendo antes de mamãe me viesse dar boa noite!”;achava-me então no