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Ao contrário do que a maioria pensa, não existe fórmula mágica para escrever. Para os tipos de texto (narração, descrição e dissertação) é necessário um ingrediente essencial, que não é segredo a nenhum de nós: é o conhecimento. De certo modo, a criatividade pode imperar sobre os padrões textuais; mas, às vezes, é preciso esbarrar nas fórmulas preestabelecidas.
Produzir diferentes gêneros - textuais, jornalísticos, expositivos etc. - exige muito menos do que aquilo que imaginamos. No entanto, certos roteiros, clichês ou “dogmas” se fundam, de forma que não se pode fugir deles, sob pena de desviar do objetivo que têm os textos. Afinal, todo texto tem um objetivo e se você o desestrutura pode acarretar numa confusão de ideias, não é mesmo?
Tomemos as narrações como exemplo. Nelas é necessário ter personagens, tempo, espaço, conflito, clímax (se convier) e desfecho; embora também seja possível fazer alguns gêneros desse tipo de texto sem todos esses elementos. Mas é preciso utilizar pelo menos um deles. Veja como Millôr Fernandes soube criar uma historinha omitindo a maioria desses elementos:
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