Nióbio
DE
ÁREA DE CORRIDA
Por: Marcos de Jesus Nonato - IQA Rodrigo Rodrigues Martins Duarte - IQT
1 - INTRODUÇÃO
A qualidade dos trabalhos executados na área de corrida, é de fundamental importância para obtenção de uma boa performance operacional de um alto forno. Um alto-forno pode ser alimentado com as melhores matérias primas e estar equipado com instrumentos de alta tecnologia e informatização, mas se não for possível escoar com facilidade de seu interior, todo o material produzido (gusa e escória), o acúmulo destes materiais no cadinho, irá contribuir negativamente para a ocorrência de distúrbios operacionais na marcha do forno. Este treinamento visa o aprimoramento das atividades rotineiras da área de corrida, fornecendo subsídios técnicos aos funcionários novatos e uma reciclagem para os demais. Espera-se no final deste, contribuir para redução das perdas de produção por problemas relativos a área de corrida e também minimizar a carga de trabalho do pessoal, evitando-se retrabalhos.
2 - PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE GUSA NO ALTO FORNO
2.1 - Princípio de Funcionamento:
O alto forno é um aparelho siderúrgico onde se obtém o ferro gusa, a partir da redução da carga metálica composta basicamente por sínter, minério, pelota e fundentes, sendo que os combustíveis sólidos utilizados são o coque e finos de carvão mineral. O processo consiste na injeção de ar quente através da ventaneira, em frente da qual, o oxigênio do ar entra em contato com o carbono dos combustíveis, produzindo o gás redutor (CO) e liberando grande quantidade de calor. O escoamento deste gás em contracorrente com a descida da carga, provoca trocas químicas e térmicas que resultam na queima e fusão dos diversos materiais carregados. O ar que é injetado nas ventaneiras é proveniente da atmosfera, sendo o mesmo, previamente aquecido nos regeneradores chegando à temperaturas de até 1200°C. O alto forno