Nitrocelulose
Da mistura acidental do algodão com ácido nítrico até a utilização da nitrocelulose em larga escala, é possível destacar inúmeras aplicações deste polímero artificial no processo de produção de diversas áreas industriais. A partir da descoberta das propriedades explosivas foi possível traçar um caminho, passando pelo avanço na indústria bélica, produção de fios sintéticos, esmaltes, entre outros, até chegar à fabricação de tintas.
Nitrocelulose (também nitrato de celulose, algodão-pólvora, Pyroxylin, Colloxylin, Xiloidyn, Celloidin, Parlodion) é um composto altamente inflamável formado pela nitração da celulose através da exposição ao ácido nítrico ou algum outro poderoso agente nitrante. Quando usado como propelente ou explosivo de baixa ordem, é também conhecido como algodão-pólvora.
É um plástico branco, amarelo ou transparente, que pode estar em qualquer lugar, desde quebradiço até flexível. A nitrocelulose é usada para fabricar pólvora, Base Dupla (DB), propelente sólido de foguetes, para fusos à prova d’água em pirotécnicos, tintas, adesivos, vernizes, resinas, lacas, seções de microscopia, fotografia, galvanoplastia, e ainda em certos plásticos, como o de bolas de pingue-pongue. Ela pode ter propriedades indo de forte, resistente, para um instável classe B (inflamável, explosivo quando confinado) material explosivo. Tudo determinado pela quantidade de nitrogênio contida.
História da Nitrocelulose
A nitrocelulose foi um dos primeiros polímeros artificiais utilizados pelo homem. Desde sua descoberta sofreu diversas mudanças e foi misturada a outros compostos até poder ter utilidade comercial segura.
A versão bruta da nitrocelulose foi descoberta em 1838 por Théophile Pelouze, que obteve um material inflamável da mistura de ácido nítrico e algodão. Por não seguir com as observações, o químico germânico-suiço Christian Friedrich Schönbein é considerado a pessoa que a descobriu.
Schönbein nasceu em 18 de outubro de 1799 na cidade de Metzingen.