Niquel ( quimica ambiental)
Mesmo sendo o vigésimo quarto elemento químico mais abundante na Terra, podendo ser encontrado em plantas, animais e até mesmo no solo, o níquel se inclui na regra que diz que o excesso faz mal. Sendo um metal de transição forte, maleável, resistente à corrosão e que se mistura bem com outros metais, suas características fazem com que seja muito utilizado na criação dos mais variados objetos.
Hoje é utilizado em mais de trezentos mil produtos de consumo, sendo que por volta de 65% do níquel produzido é empregado na fabricação de aço inoxidável, 20% em metais e ligas não metálicas, nas indústrias especializadas, e para fins militares e aeroespaciais, 9% em galvanização e os outros 6% nos mais variados itens, incluindo moedas, pilhas recarregáveis, eletrônicos, baterias, botões, bijuterias, torneiras e muitas outras coisas. Justamente por ser tão utilizado, foi criado o Nickel Institute (Instituto do Níquel), uma organização sem fins lucrativos que representa os interesses de 22 companhias, que, juntas, são responsáveis por mais de 75% da produção de níquel no mundo.
O teor de níquel nas águas está ao redor de o,1 mg/L. Concentrações superiores a 11,0 mg/L podem ser encontradas em áreas de mineração. As principais fontes antropomórficas de níquel são: queima de combustíveis fósseis, fundição e ligas, galvanoplastia. No ser humano, altas doses levam à intoxicação, afetando nervos, coração e sistema respiratório. Pode causar dermatites em pessoas sensíveis. Segundo a Resolução 20 do CONAMA, o teor máximo permitido em águas de abastecimento é 0,025 mg/L. Ja no solo o limite máximo permitido, é de 5 mg kg-1 de matéria fresca.
A exposição ao metal níquel e seus compostos solúveis não deve superar aos 0,05 mg/cm³, medidos em níveis de níquel equivalente para uma exposição laboral de 8 horas diárias e 40 horas semanais.
Os Males do Níquel
As principais vias de exposição ao níquel se dão através da ingestão de alimentos e água potável. As pequenas quantidades de