Nietzsche e Sartre
A moral de escravos
A moral de escravos é herdeira do pensamento socrático-platônico – que provoca a ruptura entre o trágico e o racional – e da tradição judaico-cristã, da qual vem a moral decadente, porque baseada na tentativa de julgar os instintos pela razão.
A moral de escravos nega os valores vitais e resulta na passividade, na procura da paz e do repouso. O indivíduo se enfraquece e diminui sua potência. A alegria é transformada em ódio à vida. A conduta humana, orientada pelo ideal ascético, torna-se vítima do ressentimento e da má consciência – o sentimento de culpa.
A moral de senhores
A moral “de senhores” é a moral positiva que visa à conservação da vida e dos seus instintos fundamentais. É positiva porque baseada no sim à vida, e configura-se sob o signo da plenitude, do acréscimo. Funda-se na capacidade de criação, de invenção, cujo resultado é a alegria, consequência da afirmação da potência. O sujeito além do homem é aquele que consegue reavaliar os valores, desprezar os que o diminuem e criar outros que estejam comprometidos com a vida.
2- O que Sartre afirma sobre a existência, essência, angustia e má-fé.
R= Sartre afirma que a existência precede a essência. Com isso, quer dizer que o homem primeiro nasce, e estabelece metas e depois ás realiza, se define por meio de suas ações e pelo que faz com sua vida.
Para um