Niepce
Aos 40 anos, Niépce se retirou do exército francês para dedicar-se a inventos técnicos, graças à fortuna que sua família possuía. Nesta época, a litografia era muito popular na França, e como Niépce não tinha habilidade para o desenho, tentou obter através da câmera escura uma imagem permanente sobre o material litográfico de imprensa. Recobriu um papel com cloreto de prata e expôs durante várias horas na câmera escura, obtendo uma fraca imagem parcialmente fixadas com ácido nítrico. Como essas imagens eram em negativo e Niépce pelo contrário, queria imagens positivas que pudessem ser utilizadas como placa de impressão, determinou-se a realizar novas tentativas.
Niépce apercebeu-se que conseguia os melhores resultados, com soluções de brometo e iodeto de prata, tanto pela velocidade de captura da imagem (perto de 12 horas), como pela nitidez da mesma, devido à facilidade de combinação entre o brometo e o mercúrio na revelação. A grande questão e dificuldade, era conseguir fixar a imagem obtida. Embora tenha conseguido atingido uma solução satisfatória, ao emulsionar uma placa de estanho e expondo-a com uma camera obscura, a imagem acabava por não se perpetuar na placa.
Em 1826, e após alguns anos de várias tentativas, Niépce, recobriu uma placa de estanho com betume branco da Judéia, que tinha como uma das suas propriedades, endurecer, quando atingido com luz. Como revelador, utilizou uma espécie de essência/óleo de lavanda, que dissolvia o betume irregularmente nos vários pontos da chapa, conforme a maior ou menor acção da luz nesses pontos, formando-se assim a imagem fotográfica.
Dessa experiência, resulta, a que é considerada hoje, a