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A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMO MÉTODO DE TREINAMENTO PARA A 10ª OBMEP: UMA EXPERIÊNCIA PIBID/MATEMÁTICA/UNEAL

Sanderlan Oliveira dos Santos ([e-mail])
Alex Lima da Silva ([e-mail])
Jonathan Trajano da Silva ([e-mail])
Juracy Pinheiro dos Santos ([e-mail])
RESUMO
O presente trabalho pretende expor a experiência da utilização de resolução de problemas como construção de conhecimento para a 10ª edição da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas). Como fundamentação teórica, foram utilizados com mais ênfase os livros, “A arte de resolver problemas” e “O homem que calculava”, de George Polya e Malba Tahan, respectivamente, além de livros e artigos também relacionados ao tema. A preparação para a Olimpíada aconteceu durante os meses de abril e maio de 2014 em uma escola pública estadual de ensino médio localizada na cidade de Arapiraca – AL com duas turmas, sendo uma do 2º e a outra do 3º ano. Nas aulas, apesar de na maioria das vezes terem sido do tipo expositiva, o que as diferenciou foi a abordagem dada a cada problema. Isso se fez necessário, pois a própria Olimpíada exige um conhecimento diferenciado, ou seja, é cobrado um raciocínio intuitivo/dedutivo, ao invés do uso de fórmulas prontas. Dentre as dificuldades enfrentadas durante as aulas, duas devem ser citadas com mais ênfase: a primeira e mais relevante foi o desinteresse dos alunos em relação à Olimpíada, onde notou-se que a maioria participava apenas pela atribuição de nota, e a segunda é o fato de os participantes não possuírem os conhecimentos que já deveriam saber, ou seja, não possuírem uma base. Porém, a própria Olimpíada contribuiu para um maior interesse, pois as questões, juntamente com a metodologia empregada, desafiaram e instigaram os alunos a descobrirem as respostas. Assim, notou-se que, em relação às edições anteriores e as demais turmas, houve uma participação mais ativa e um resultado