Neutralidade Científica
As ciências humanas recebem esse nome porque tem o próprio ser humano como objeto. É uma área bastante recente, mas tardia, já que a ciências matemáticas e naturais, consequentemente, foi obrigado a imitar e copiar o que essas ciências haviam estabelecido. Por necessidade, empregou conceitos, métodos e técnicas propostos pelas ciências da natureza, a fim de obter respeito. Também usaram modelos hipotético-indutivos, mas viram que era muito contestáveis e pouco científicos. Daí começaram a surgir controvérsias em relação ao homem como objeto.
A partir do século XV, o homem passou a ser comparado com outros seres e se tornou objeto de investigação. O período do humanismo colocava o homem no centro do universo, pode ser conhecido também por antropologia. O homem desenvolveu técnicas diferentes dos outros seres, a fim de se diferenciar e ser superior a eles, dominando-os. A partir de então, o homem passa a ser diferente dos demais, distinguido com ser racional e livre. No positivismo, Comte vê a necessidade do estudo social, daí é criada a sociologia, no qual estuda o homem como ser coletivo. O período do historicismo distinguiu homem de natureza e ciências e humanas. Criaram o método da explicação e compreensão do sentido dos fatos humanos, opondo o método da observação-experimentação.
As ciências humanas só foram consolidadas por causa de três correntes de pensamentos. A fenomenologia conseguiu que houvesse uma diferença rigorosa entre homem e natureza, mas principalmente o homem, atribuindo-lhe divergências, como o psíquico, o social, o histórico, o cultural. O estruturalismo fez com que as ciências humanas criassem métodos específicos o estudo de seus objetos, livrando-as das explicações mecânicas de causa e efeito, sem que por isso tivessem que abandonar a ideia de lei cientifica. O marxismo concebeu que a interação entre o homem e a natureza gerasse