NEURÔNIOS ESPELHO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE DIREITO
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NEURÔNIOS ESPELHO E AUTISMO A autora cita a evolução das características funcionais e estruturais da cognição humana a partir do processo seletivo tangente à complexa pressão da demanda social sofrida por um indivíduo em um ambiente físico. Sendo assim, um dos desdobramentos deste processo de adaptação são os mecanismos de ressonância, que já são logo observados em recém nascidos. Isto é, assinalados por funções adaptativas eles são divididos em três possíveis hipóteses: Identificar indivíduos relevantes em seu meio social; aprender elementos da cultura e aprender habilidades de leitura da mente A primeira caracteriza-se por fazer do meio uma fonte de informação relevante sobre outros indivíduos, via imitação. A segunda marca a imitação como um recurso de captação cultural, fundamental para a sobrevivência no meio social. Por fim, os mecanismos contribuiriam para uma “psicologia do senso comum”, ou seja, um tipo de conhecimento que permite detectar estados internos e intenções de outros indivíduos e antecipar ações futuras. São essas habilidades que diferenciam o cérebro feminino do masculino, sendo esse mais associado com a empatia, enquanto este é sistemático. Da mesma forma o autismo também está ligado aos mecanismos; o déficit de empatia faz desse indivíduo deficiente em processos cognitivos sociais, ou seja, embora muitas pessoas autistas consigam identificar expressões emocionais, como a tristeza no rosto de outra pessoa, e até mesmo imitar olhares tristes, não percebem o significado emocional da emoção imitada.
JORNAL DA CIÊNCIA- OS NEURÔNIOS QUE PODEM LER MENTES A autora relata sobre a descoberta relacionada aos neurônios espelhos desde a sua constatação no cérebro dos primatas até a complexidade de seu desdobramento nos seres humanos. A descoberta foi feita em um