Neurose e cultura de massas no século xx
SÉCULO XX, SEGUNDO EDGAR MORIN
SERGIO LUNA COUTO
MEMBRO DO NÚCLEO DE ESTUDOS IBÉRICOS E IBERO-AMERICANOS DA UFJF.
ALUNO DO CURSO DE FILOSOFIA DA UFJF.
SERJAOFILOSOFIA@HOTMAIL.COM
O pensador e sociólogo francês, de origem sefardita, Edgar
Morin, nascido em 1921.
O autor Edgar Morin trabalha em sua obra, Cultura de Massas, uma análise do que é muito esquecido e ignorado por muitas correntes intelectuais da sociedade, que é a forte e importante influência da cultura da propaganda e estimulação do consumo, possuindo como forte indício, estarmos vivendo em uma sociedade marcada pelo individualismo e pelos desejos de indivíduos que procuram nos programas de Televisão e filmes, se assemelharem aos heróis ou vedetes, dessa forma não assumindo uma responsabilidade plena, de encarar a própria realidade. Dessa forma, não se poderia simplesmente dizer que vivemos um resultado do movimento niilista que procurou pôr em cheque os valores morais da sociedade européia de meados do século XIX, pois estaríamos esquecendo de analisar todo um processo histórico das formações das sociedades, desde o período antigo, passando pelo medieval, Moderno e agora vivenciando um momento dominado por uma Cultura de Massas, onde aí sim, poderá se compreender melhor o que o autor levantará em cada um dos artifícios utilizados e acontecidos durante o processo de expansão dessa nova realidade, nascida precisamente no século XX. O poder industrial veio trazer à sociedade moderna, resultados que vão muito além do que chamamos de avanços tecnológicos e científicos. A luta pela obtenção de uma riqueza maior, a partir dos lucros e necessidade de crescimento pessoal através do consumo, surge através de um desenvolvimento que a cada instante, contribui em criar fatores que propiciam o surgimento de meios e artifícios para a manipulação e controle do sistema. Tal adaptação para esse tipo de estrutura na sociedade, mostrou que nesse contexto, a