Neurose profissional

A Neurose Profissional propõe a discursão das várias facetas de situações patológicas resultantes da ação dos indivíduos frente aos processos de trabalho em organizações. A distinção entre stress e neurose, qualificando os seus desdobramentos comportamentais e nomeação de três diferentes caracterizações bastante peculiares: a Neurose Profissional Traumática; a Psiconeurose Profissional e a Neurose de Excelência.
Oriunda de problemas relacionados com o emprego e com o desemprego; mudança de emprego; ameaça de perda de emprego; ritmo de trabalho penoso; desacordo com patrão e colegas de trabalho, condições difíceis de trabalho que levam a uma constante sensação de exaustão.
É incontestável que estas doenças advêm da ausência de equilíbrio no meio ambiente laboral, acarretando o estresse profissional e ocasionando diversas perturbações de ordem psíquica e física que podem, caso não haja o afastamento do empregado, contribuir para a ocorrência de acidentes de trabalho típicos.
A Neurose Profissional surge como uma condição que está além do estresse profissional, pois caracteriza-se pelo nervosismo, insônia e desorganização pessoal. Já o estresse caracteriza-se pelo desequilíbrio entre o ambiente profissional e a capacidade física da pessoa.
A Neurose é dividida em 3 partes: Neurose Profissional Traumática: caracterizada pela síndrome da repetição marcada por pesadelos que remetem à situação traumatizante, e reorganização da personalidade, que produz redução das atividades e reações.
A Psiconeurose Profissional: Ocorre onde existe o estresse coletivo, gerando mal estar como nervosismo constante e potencializando o estresse pessoal. As pessoas passam a viver pressões reais e imaginárias e conflitos internos não resolvidos.
E a última neurose é a neurose da Excelência, conhecida também como doença da idealização, onde o indivíduo desenvolve uma imagem semelhante aos padrões de excelência, provocando uma frustração quando seu ego-ideal não atinge o ego-real.
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