Neuropsiquiatria
Considera-se a atenção como um processo psicológico mediante o qual concentramos a nossa atividade psíquica sobre o estímulo que a solicita, seja este uma sensação, percepção, representação, afeto ou desejo, a fim de fixar, definir e selecionar as percepções, as representações, os conceitos e elaborar o pensamento. Resumidamente pode-se considerá-la como a capacidade de se concentrar, que pode ser espontânea ou ativa; é um processo intelectivo, afetivo e volitivo.
As alterações da atenção desempenham um importante papel no processo de conhecimento. Em geral estas alterações são secundárias, decorrem de perturbações de outras funções das quais depende o funcionamento normal da atenção. A fadiga, os estados tóxicos e diversos estados patológicos determinam uma incapacidade de concentrar a atenção.
• Distração - Sinal de superconcentração ativa da atenção sobre determinados conteúdos e objetos.
• Intenção - É o ato de escolher mentalmente um plano de ação a seguir; o resultado final que se pretende atingir.
Sensopercepção
Sensação e percepção constituem um processo contínuo, que se inicia com a recepção do estímulo pelos sentidos do corpo, até a interpretação da informação captada, pelo cérebro, valendo-se de conteúdos já nele armazenados. Pode-se pensar na sensação como a operação por meio da qual as informações relativas a fenômenos no mundo exterior ou ao estado do organismo chegam ao cérebro.
O limiar da sensação é o estímulo em intensidade suficiente para que ocorra a codificação e a transmissão da informação e, posteriormente, possa ser decodificada e interpretada. Estímulos muito tênues ou muito intensos não são detectados. A sensação também é relativa, varia de acordo com características do indivíduo, do ambiente, de estados emocionais, e pelo uso de medicamentos etc.
• Ilusão - É uma confusão dos sentidos que provoca uma distorção da percepção
• Alucinação - São distúrbios da sensopercepção que consistem na percepção de objetos