Neuropsicologia do transtorno bipolar

NEUROPSICOLOGIA DO TRANSTORNO BIPOLAR

O transtorno bipolar é classificado como um transtorno de humor e se caracteriza por episódios repetidos ou alternados de depressão e mania que costumam ser duradouros, mas há também períodos de normalidade. Um paciente diagnosticado com transtorno bipolar tem muitas consequências tanto psicológicas como sociais, levando a uma incapacidade psicossocial. Cerca de 0,5% a 2,2% da população foi diagnosticada com transtorno bipolar, e alguns estudos sugerem que a ocorrência é maior em mulheres. A doença pode ser classificada em cinco tipos: o tipo I e II, mista, ciclos rápidos e ciclotimia, sendo cada uma com o predomínio da mania e/ou da depressão. O tipo I, também chamado de distimia é caracterizado por um predomínio da fase maníaca e leve depressão. O tipo II é o oposto da I, havendo um predomínio da fase depressiva com mania mais leve, chamada também de hipomania. A mista, como o próprio nome sugere possui características da fase maníaca e depressiva simultaneamente, já os ciclos rápidos são reconhecidos pela curta duração da variação de humor. Os sintomas que duram por pelo menos dois anos caracterizam a ciclotimia, a mania e a depressão são leves, não podendo ser classificada como depressão maior. O transtorno bipolar pode ser decorrente de uma predisposição genética, que influenciam de 30% a 50%, além dos fatores ambientais, fatores biológicos ou nutricionais e traumas psicológicos. Pacientes eutímicos podem apresentar déficits cognitivos em relação a eficiência intelectual, que pode ser alterada em relação a expressão verbal do indivíduo ou sua capacidade de raciocínio lógico. Os processos mnésticos também são afetados, como a dificuldade de evocar palavras no momento imediato, mas após algumas tentativas sucedidas de intervalos, foi possível perceber que algumas palavras eram mantidas na memória. Estudos sugerem que a capacidade de reter informações é preservada, porém a inabilidade em organizar uma informação