neurociências e saude

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Resenha dos vídeos

No primeiro vídeo, Suzana Herculano-Houzel responde a pergunta: “O que o cérebro humano tem de tão especial?” .
Cérebros maiores deveriam ter mais neurônios, e quanto maior o cérebro, maior a capacidade cognitiva do seu dono. Mas e quanto à baleia, por exemplo, que possui um cérebro que pesa em torno de 9 kg, enquanto o nosso pesa 1,5 kg aproximadamente? Ou seja, cérebros não são feitos do mesmo modo. O cérebro humano é maior do que deveria ser (pesa cerca de 1 a 2% do nosso corpo), usa muito mais energia (25% da energia diária usada pelo corpo).
A pesquisadora transformou o cérebro de rato em sopa, o dissolvendo em um detergente (que destruiu as membranas, mas manteve os núcleos intactos), obteve uma suspensão de núcleos livres, com um caldo claro, e observou no microscópio, podendo contar os núcleos desse cérebro. Assim, descobriu que temos, em média, 86 bilhões de neurônios, sendo 16 bilhões só no córtex cerebral, explicação mais simples para nossa notável capacidade cognitiva. Porém, um primata qualquer com 86 bilhões de neurônios tem o cérebro de 1,5 kg, assim como a media dos humanos. Ou seja, somos primatas.
Primatas passam cerca de 8 horas por dia se alimentando. Com 86 bilhões de neurônios e 70 kg de massa corporal, teríamos que gastar mais de 9 horas por dia comendo, o que é impraticável e perigoso. Porém fazemos algo que os outros animais não fazem: nós cozinhamos. Com a ajuda do fogo, “pré-digerimos” alimentos fora do corpo, obtendo, assim, mais energia em menos tempo. Portanto, “cozinhar nos libera tempo para fazer coisas mais interessantes com nosso dia e nossos neurônios do que apenas pensar em comida”. Por isso, o nosso cérebro evoluiu rapidamente até se tornar tão grande, e ao mesmo tempo permanecendo apenas um cérebro de primata. Cozinhar nos civilizou.
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No segundo vídeo, Miguel Nicolelis mostra “Um macaco que controla um robô com a força do pensamento. Não, é sério”.
Há mais de uma década atrás, o neurocientista e

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