Neurocistecercose
OBJETIVO Este trabalho tem como objetivo analisar e comparar os dados clínicos de determinado paciente internado, a fim de constatar ou colaborar para melhora clinica do mesmo, usando para isso a investigação bibliográfica.
INTRODUÇÃO Neurocistecercose (NCC) é a expressão utilizada para designar a infecção de sistema nervoso central pela forma larvária da Taenia solium, sendo um problema particularmente comum em paises latino-americanos, asiáticos e africanos. Produto de saneamento básico deficiente, a NCC é a parasitose mais comum do SNC1. As localizações mais comuns no SNC são leptomeninge e córtex. O Cerebelo e medula espinhal são mais raras. As manifestações clínicas em geral aparecem alguns meses após a infecção. Em seis meses o cisticerco esta maduro e tem uma longevidade estimada entre dois e cinco anos no SNC2.
EPIDEMIOLOGIA Segundo a OMS o complexo tênia/hospedeiro acomete 50.000.000 indivíduos em todo mundo provocando 50.000 mortes anualmente. Estima-se que o Brasil gaste aproximadamente US$85 milhões no tratamento das complicações da NCC. Deste modo a NCC constitui um desafio importante para o sistema publico de saúde em nosso país1.
FISIOPATOLOGIA Os principais meios de infecção são a ingestão acidental de ovos de T. solium em água e alimentos contaminados e a auto-infecção externa em portadores de teníase1. Uma vez ingeridos, os ovos evoluem para larvas, chamadas de oncosferas, que penetrando na parede intestinal, ganham acesso a circulação sanguínea e disseminando-se pelo organismo são capazes de atingir qualquer órgão1. Morfologicamente o cisticerco pode apresentar-se na forma cística simples – vesícula mais escólex – ou na sua forma racemosa – vesículas sem escólex aglomeradas na forma de cachos de uvas1. Sua aparência macroscópica varia de acordo com sua localização no SNC. Cisticercos alojados no parênquima raramente ultrapassam 20 mm de diâmetro. Entretanto, cisticercos nos