Neuroci Ncia 2
A escola tem a função de ajudar a criança a progredir do aprender por meio da observação, o que faz o tempo todo, desde seu nascimento, para chegar ao aprender por meio do ensino formal. A mudança mental provocada pela frequência da criança à escola é muito significativa. A Neurociência, a multidisciplinaridade não vem como "receitas de bolo", mas ensinam a olhar e adaptar estratégias diferenciadas para conclusão de nossos objetivos. Em qualquer classe devemos usar múltiplas estratégias, estímulos visuais, auditivos, táteis, senso de humor, afetividade e quanto mais diversidade de estratégias, mais certeza de que nossa mensagem, nosso conteúdo, chegará a todos. Afinal, o que o cérebro faz melhor é aprender, o cérebro se auto-renova a cada estímulo, experiência ou comportamento, sua função é aperfeiçoar comportamentos, usando informações recebidas com eficiência, para isso ensinamos e para isso a escola existe.
A Neurociência traz para a sala de aula o conhecimento sobre a memória, o esquecimento, o tempo, o sono, a atenção, o medo, o humor, a afetividade, o movimento, os sentidos, a linguagem, as interpretações das imagens que fazemos mentalmente, o "como" o conhecimento é incorporado em representações dispositivas, às imagens que formam o pensamento, o próprio desenvolvimento infantil e diferenças básicas nos processos cerebrais da infância, e tudo isto se torna subsídio interessante e imprescindível para nossa compreensão e ação psicopedagógica. Os neurônios espelho possibilitam à espécie humana progressos na comunicação, compreensão e no aprendizado. A plasticidade cerebral, ou seja, o conhecimento de que o cérebro continua a desenvolver-se, a aprender e a mudar, até a senilidade, também altera nossa visão de aprendizagem e educação. Ela nos faz rever o "fracasso" e as "dificuldades de aprendizagem", pois existem inúmeras possibilidades de aprendizagem para o ser humano, do nascimento até a morte. Nossa prática na inclusão de alunos com