Neuroanatomia das emoções
Este trabalho se propõe a tratar sobre as principais emoções humanas discorrendo sobre as possíveis causas e conseqüências dessas emoções na vida e no comportamento dos indivíduos. O objetivo do presente trabalho é apresentar os aspectos neurobiológicos das emoções e correlacioná-lo ao comportamento psicossocial dos seres humanos. O prazer, a alegria, a tristeza, o medo, a raiva, a calma, a hostilidade, a depressão, entre outras emoções contribuem para a riqueza de nossa vida pessoal e conferem paixão e caráter às nossas ações. Não há, até o momento, definição científica precisa para o termo emoção. Coloquialmente, refere-se a sentimentos e o modo como eles são expressos tanto em nosso comportamento quanto nas respostas de nosso corpo. A percepção e a ação decorrentes de um estado emocional são guiadas pôr circuitos neuronais distintos dentro do cérebro. Há, provavelmente, no córtex cerebral um local responsável pela representação consciente das emoções. Ao mesmo tempo, as emoções são acompanhadas de respostas autonômicas, endócrinas e motoras esqueléticas que necessitam do comando de porções sub-corticais do sistema nervoso como a amígdala, o hipotálamo e o tronco cerebral. Essas respostas periféricas são importantes, pois preparam o corpo para a ação e comunica os estados emocionais a outras pessoas.
TEORIA DA EMOÇÃO
As emoções referem-se a sensações subjetivas que ocorrem em resposta imediata a estímulos externos que envolvem avaliação subjetiva, processos fisiológicos e crenças cognitivas. No século XIX, cientistas como Darwin e Freud, consideraram o papel do encéfalo na expressão das emoções, onde eram observadas as expressões das experiências emocionais dos animais e humanos. O psicólogo americano William James em 1984, propôs que a emoção era a resposta das alterações fisiológicas em nosso organismo, essa teoria foi contestada por Cannon – Bard, em 1987 que criticou de modo persuasivo a teoria