Nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo. A maioria deles ligam-se ao tronco encefálico, excetuando-se apenas os nervos olfatório e ópticos que se ligam, respectivamente, ao telencéfalo e ao diencéfalo. Os nomes dos pares cranianos, numerados em seqüência crânio-caudal, aparecem abaixo, onde também mostro as origens aparentes no encéfalo e no crânio, dos doze pares cranianos. Na verdade são treze os pares cranianos se considerarmos o nervo terminal, pouco desenvolvido no homem e de função controvertida. Alguns consideram este nervo terminal associado ao nervo olfatório, resultando numa contagem final de doze pares. Os nervos III, IV e VI enervam músculos dos olhos músculos dos olhos. O V par, nervo trigêmio, é assim denominado em virtude de seus três ramos, nervo oftálmico, maxilar e mandibular. O VII, nervo facial, compreende o nervo facial propriamente dito e o nervo intermédio, considerado por alguns como a raiz sensitiva e visceral do nervo facial. O VIII par, nervo vestíbulo-coclear, apresenta dois componentes distintos que são por alguns considerados como nervos separados. São eles as partes (ou nervos) vestibular e coclear, relacionados, respectivamente, com o equilíbrio e a audição. Devido a isto, o nervo vestíbulo-coclear é também chamado de nervo esteatoacústico. O antigo nome nervo auditivo, quando usado em relação a todo o nervo é impróprio, pois acentua apenas um dos componentes do VIII par. O nervo vago é, também, chamado de pneumogástrico. O nervo acessório difere dos demais pares cranianos por ser formado por uma raiz craniana (ou bulbar) e outra espinhal. Os nervos cranianos são muito mais complicados que os espinhais no que se refere às origens aparentes. Enquanto os nervos espinhais as origens são sempre as mesmas, variando apenas o nível em que a conexão é feita com a medula ou com o esqueleto, nos nervos cranianos as origens aparentes são diferentes para cada nervo.
Origem aparente dos pares cranianos Par craniano |